2014-10-31

'Devo deixar o cargo de chefia em uma grande empresa para fazer um mestrado?' - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 31/10/2014, com um ouvinte que está em dúvida se pede demissão do emprego para fazer um mestrado.

Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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'Devo deixar o cargo de chefia em uma grande empresa para fazer um mestrado?'

estudando mba

Um ouvinte escreve: "Tenho um cargo de chefia em uma grande empresa. Ganho relativamente bem e quero fazer um mestrado como parte do meu plano de desenvolvimento pessoal. Tenho reservas financeiras suficientes e penso em sair do emprego para me dedicar ao curso de mestrado. Estou sendo precipitado?"

Bom, não sei se "precipitado" seria o termo correto. Precipitar-se é fazer algo que não precisaria ser feito ou que poderia ser feito mais adiante com riscos e prejuízos menores.

Se você tem certeza de que, ao concluir o mestrado, o seu retorno ao mercado de trabalho seria não apenas fácil, mas também com um salário bem maior do que você teria daqui a dois anos caso não fizesse o mestrado, então não há dúvidas de que você deve deixar o emprego e fazê-lo.

Pessoalmente, eu tenho muitas dúvidas quanto às duas premissas. Não creio que o seu retorno será tranquilo após passar dois anos longe do mercado e tampouco creio que o diploma do mestrado lhe permitirá conseguir uma vaga muito melhor do que aquela que você tem agora.

O ideal seria você fazer o mestrado sem deixar o emprego. Caso isso não seja possível, porque o horário do curso de mestrado coincide com o do seu expediente, considere então fazer um MBA, que é oferecido no período noturno por várias instituições respeitáveis de ensino.

Para uma empresa, um MBA soa até melhor do que um mestrado, que possui uma conotação mais acadêmica. A questão, portanto, não é tanto de precipitação, mas da escolha mais adequada para o desenvolvimento da sua carreira.

Max Gehringer, para CBN.


Um comentário:

Sandra Costa disse...

eu discordo totalmente. eu acho que a pessoa tem de fazer o que a faz feliz, independente de isso lhe custar a "felicidade financeira".