Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.
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'Estou chegando ao limite da exaustão'
Um ouvinte escreve: "Estou chegando ao limite da exaustão. Eu fazia parte de um grupo de três analistas. Um foi dispensado por redução de custos. Outro pediu demissão. E eu fiquei sozinho, trabalhando por três. Meu chefe me disse que eu seria compensado por meu esforço, mas isso já faz seis meses e desde então, ele só me dá desculpas para não me conceder um aumento.
Penso que tenho quatro caminhos possíveis. O primeiro seria continuar trabalhando feito louco até encontrar um novo emprego. O segundo seria desacelerar, já que toda a minha dedicação não teve uma contrapartida por parte da empresa. O terceiro seria encostar meu chefe na parede e dizer que ou o aumento vem, ou eu saio. E o quarto seria simplesmente pedir a conta. Qual seria o mais indicado?"
Bom, o último, pedir a conta, é o menos recomendável. Mas tudo depende da resistência e da paciência de cada um. Se você ainda está em condições de resistir, resista mais um pouco.
O terceiro, encostar o chefe na parede, pode até funcionar. Mas iria criar um clima de animosidade entre você e ele. Chefes não costumam esquecer essas coisas e um dia dão o troco.
Eu sugiro que você tente a opção intermediária. Explique a seu chefe que você está à beira da exaustão, mas vai continuar trabalhando no mesmo ritmo. Porém, caso surja alguma proposta de outra empresa, você irá estudá-la, coisa que nunca pensou em fazer até agora.
Eu duvido que o seu chefe o dispense por causa disso, considerando-se a situação que você descreveu. O mais provável é que ele lhe consiga um aumento, porque sairá mais barato manter você do que contratar um ou dois substitutos.
Max Gehringer, para CBN.
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