2014-02-19

'Deixar currículo na portaria de empresa funciona?' - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 19/02/2014, com um ouvinte que quer saber se deixar o currículo na portaria das empresas funciona.

Áudio original disponível no site da CBN. E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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'Deixar currículo na portaria de empresa funciona?'

entregando currículos

Uma ouvinte escreve: "Estou em busca de um emprego e amigos me sugeriram deixar currículos diretamente na portaria das empresas. Pergunto se isso funciona ou se é perda de tempo?"

Vamos tentar entender o que acontece em situações assim. Primeiro, se você perguntar a um porteiro ou recepcionista se pode deixar o seu currículo, a resposta quase certamente será: "Sim, pode". Se você perguntar se alguém irá entrar em contato, a resposta certamente será: "Não sei, isso já não é comigo".

O seu currículo será então enviado ao setor de recrutamento e seleção. E será rapidamente olhado. Em seguida, poderá vir a ser avaliado com mais cuidado, se houver nele alguma informação que realmente interesse à empresa, como, por exemplo, o fato de você ter trabalhado em um concorrente direto.

Caso o avaliador veja em seu currículo algo que possa interessar à empresa, ou você será chamada para uma entrevista ou o currículo irá para um banco de dados, mas nesse caso você não receberá nenhuma informação a esse respeito.

Portanto, há casos, poucos, em que entregar um currículo funciona. Porém, se ele não contiver alguma informação que o diferencie de outros currículos, as chances diminuem muito.

Uma sugestão é entregar os currículos em empresas próximas à sua residência. Esse é um detalhe interessante para algumas empresas, principalmente em metrópoles com trânsito ruim, ou seja, todas.

O importante é que você utilize todos os meios possíveis para ter o seu currículo notado. E a entrega direta é um desses meios. Não é o mais eficiente, mas nem por isso deve ser descartado como mera perda de tempo.

Max Gehringer, para CBN.


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