2013-03-26

Entrevistas de emprego: Entrevistadores precisam ser decifrados - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 26/03/2013, com uma dica de como dar a resposta mais adequada numa entrevista de emprego: decifrando o entrevistador primeiro.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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Entrevistadores precisam ser decifrados

decifra-me

Vários ouvintes já escreveram pedindo respostas adequadas para certas perguntas que se repetem na maioria das entrevistas de emprego. A verdade é que a resposta mais adequada em um caso pode não ser a mais adequada em outro, porque entrevistadores são diferentes e podem reagir de maneira diferente a uma mesma resposta. Por isso, a primeira coisa que um candidato deve tentar fazer é decifrar o entrevistador. Existem três tipos:

O primeiro é aquele que parece ser contra o candidato. Suas perguntas são agressivas, do tipo "Você já teve algum problema de relacionamento?" E se o candidato se formou numa faculdade pouco conhecida, o entrevistador diz que nunca ouviu falar dela.

O segundo tipo é o que deixa o candidato à vontade, sorri bastante e, durante toda a entrevista, passa a impressão de que o candidato está praticamente contratado.

E o terceiro tipo é o enigmático. Ele faz perguntas curtas, ouve as respostas sem demonstrar qualquer reação e faz longas pausas durante a entrevista.

No primeiro caso, o candidato sempre sai da entrevista achando que foi mal. No segundo, sempre sai achando que foi bem. E no terceiro, sempre sai na dúvida. Nos três casos, porém, há uma coisa que o candidato deve evitar. É falar demais. Quando o entrevistador é agressivo, o candidato se põe na defensiva, explicando mais do que deveria. Quando o entrevistador é amigão, o candidato faz confidências que não deveria fazer. E quando o entrevistador é enigmático, o candidato tenta preencher as pausas da conversa mesmo quando não tem o que acrescentar.

Em resumo, o candidato deve ter em mente que o entrevistador é como a Esfinge, que dizia "Decifra-me ou eu te devoro".

Max Gehringer, para CBN.

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