2013-01-01

'O que podemos esperar de 2013' - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 01/01/2013, sobre o que realmente podemos antecipar sobre o novo ano que se inicia, 2013, que dependerá principalmente do nosso tirocínio.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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'O que podemos esperar de 2013'

2013 fogos de artifício

"O que podemos esperar de 2013?", uma ouvinte pergunta. Como essa é uma questão bastante abrangente, vamos separá-la em duas partes distintas. A primeira parte é aquela em que indagamos o que vai acontecer com o Brasil, em termos de economia, política, ecologia e outros temas de pertinente interesse.

Já a segunda parte é aquela que realmente interessa a cada um de nós. Ou seja, o que vai acontecer conosco? Mais especificamente, como este é um comentário sobre carreira e emprego, presumo que a pergunta seria: "O que eu posso esperar da minha vida profissional em 2013?"

Então, boas notícias. Ao contrário da primeira parte, em que diariamente lemos e ouvimos notícias desagradáveis, ficamos indignados e lamentamos que o povo brasileiro não tome uma atitude, algo chamado delegação coletiva de responsabilidade patriótica, a segunda parte é bem mais simples, porque só depende do nosso próprio esforço e tirocínio.

Segundo pesquisas, 89% dos brasileiros imaginam que tirocínio seja algo ligado a armas de fogo ou algum tipo de comida ou remédio ou sei lá. Mas tirocínio está ligado a aprendizado, prática, experiência e capacidade de decidir. Essa simples definição já mudaria a pergunta original de nossa ouvinte para: "O que devo fazer por minha carreira em 2013?" Porque, se na semana passada o trabalho dela não era lá essas coisas, e o chefe dela menos ainda, a única coisa que irá mudar será o algarismo da unidade no numeral do ano.

Resumindo, o que podemos antecipar, com certeza, sobre 2013, é a mesma coisa de todos os anos: agir implica em correr riscos. Esperar dá menos trabalho. E cada um é dono do seu próprio tirocínio.

Max Gehringer, para CBN.

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