2011-03-30

Como pedir demissão para um chefe que fica distante do local do trabalho? - by Max Gehringer

Transcrição do comentário do Max Gehringer para a rádio CBN, do dia 30/03/2011, sobre como pedir demissão para um chefe de pavio curto.

Áudio original disponível no site da CBN (link aqui). E se você quiser ler os comentários anteriores do Max Gehringer, publicados aqui, basta clicar neste link.

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Como pedir demissão para um chefe que fica distante do local do trabalho?

comunicação longa distância telefonema
Um ouvinte quer pedir demissão, mas o chefe dele está a 100 quilômetros de distância. Ele trabalha numa filial da empresa e o chefe dele, no escritório central. O nosso ouvinte diz que o chefe sempre foi meio pavio curto e teme que a reação não seja das melhores. Por isso ele pergunta qual seria a melhor maneira de comunicar a demissão: pessoalmente, por telefone ou por e-mail?

A melhor maneira é aquela que o nosso ouvinte usa regularmente. Se ele se desloca até o escritório central sempre que surge um problema não usual, então deve pedir demissão pessoalmente. Se o telefone é o seu principal meio de comunicação com o chefe, deve telefonar. E, se o relacionamento entre os dois é preferencialmente por escrito, deve mandar um e-mail.

Entretanto, qualquer que seja a fórmula, o nosso ouvinte deve se preparar para uma boa conversa. E nela, a minha sugestão é que ele mencione os pontos positivos do novo emprego, e não os pontos negativos do emprego atual.

Chefes com pavio curto não são necessariamente broncos, e podem entender perfeitamente que um subordinado peça a conta por um salário mais alto ou por uma oportunidade melhor. Mas o chefe irá acender o pavio se a conversa derivar para tudo o que está errado na situação atual.

Não estou dizendo que não existe nada errado. Com certeza existe. Pode até ser que o nosso ouvinte esteja saindo porque não aguenta mais o chefe e a empresa. Porém, o pedido de demissão vai levar alguns minutos e a vida profissional ainda continuará por muitos anos. Como o nosso ouvinte não sabe de quem poderá vir a precisar no futuro, uma saída civilizada será um investimento. E um confronto seria como fechar uma porta e jogar a chave fora.

É melhor ter um ex-chefe de pavio curto como referência, do que como uma barreira.

Max Gehringer, para CBN.

Um comentário:

audiencia da tv disse...

ola seu blog ta show o maximo muito bom pra se ver pra se ler bem leve adorei o blog e passei a ser seu seguidor, se quiser seguir o meu agradeço!
abraçoss e sucesoss na vida!
http://audienciadatvrealtimes.blogspot.com/